Atrás da “caixa-preta” do Passat de Carli Filho
Para tentar desvendar em que velocidade o veículo Passat alemão do deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho (PSB) estava na noite em que se envolveu no acidente que matou duas pessoas no Mossunguê, em Curitiba, a polícia e o Ministério Público Estadual (MPE) já solicitaram à Volkswagem - fabricante do carro do parlamentar - informações para saber se o carro teria algum tipo de banco de memória, uma espécie de “caixa-preta” automobilística, ou ainda algum dispositivo que pudesse controlar o sistema de freios ABS. Enquanto isso, a perícia no carro, que é feita pelo Instituto de Criminalística do Paraná, ainda não foi concluída.
Há outras perguntas que a polícia e o MP ainda não conseguiram responder no inquérito que trata do acidente. Uma delas é por que os radares do trajeto possível que o deputado fez não flagraram seu Passat alemão na noite dos fatos, 7 de maio.
Uma das hipóteses pouco prováveis é que Carli Filho tenha feito algum outro trajeto naquela noite, uma incógnita que ainda precisa ser investigada. Ontem, a polícia deu continuidade à oitiva de testemunhas ouvindo os socorristas do Siate que atenderam o deputado e também o manobrista do estacionamento em que o amigo de Carli Filho havia deixado seu carro.
Os socorristas comentaram sobre o “hálito etílico” que foi constatado no relatório de atendimento, e o manobrista falou sobre a embriaguez do parlamentar, já confirmada por outras testemunhas.
O Instituto Médico-Legal (IML) também entregou ontem à polícia o laudo do exame toxicológico, feito em duas amostras do sangue do deputado colhido pelo Hospital
fonte>: paraná on line
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