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Impunidade até quando?



Um veículo Passat SW, de placas ANR-0097 de Guarapuava, acabou colidindo fortemente contra a traseira de um Honda Fit, de placas BEK-9253 de Curitiba, quando passavam pelo cruzamento das duas ruas. O impacto foi tão forte que o veículo Honda teve o teto e laterais arrancados pelo Passat. Os veículos acabaram saindo da rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi indo parar em uma rua inclinada, situada paralelamente, a rua Barbara Cvintal. O Passat conduzido pelo deputado estadual Fernando Carli Filho, 27 anos, filho do atual prefeito de Guarapuava, foi parar a 200 metros do local da colisão.

O Siate, médico e bombeiros foram acionados porém quando chegaram no local, encontraram duas vítimas já em óbito no veículo Honda Fit. Gilmar Rafael Souza Yared, 26 anos, condutor do veículo e Carlos Murilo de Almeida, 20 anos, passageiro, tiveram morte instantânea. O deputado foi encaminhado ao Hospital Evangélico em estado grave e com risco de morte.

“Quando apareci na esquina para atravessar a rápida, veio o Passat quase decolando, passou por mim, saiu do chão e foi por cima do Honda. Por causa do declive que existe na rua, ele saiu do chão. Mesmo que o Honda não estivesse lá, o motorista do Passat iria se perder”
Veja as cenas fortes do acidente do deputado

O resultado do exame de dosagem alcoólica feito na amostra de sangue do deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho (PSB) comprovou que o parlamentar estava embriagado no momento do acidente que matou dois jovens em Curitiba, na madrugada do dia 7. De acordo com a análise, feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba e divulgada no fim da manhã desta segunda-feira (18) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), havia no sangue do deputado 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue. Para o Código Brasileiro de Trânsito (artigo 306), a apresentação de dosagem acima de 6 decigramas já é considerada crime, e o nível tolerado é de 2 decigramas.

O material examinado pelo IML foi coletado pelo Hospital Evangélico para exames clínicos logo após o acidente, mas só uma semana depois do acidente, quando a Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) solicitou as amostras de sangue . “Hoje é possível afirmar com 100% de certeza que o deputado estava sob influência alcoólica no momento da colisão”, disse à Agência Estadual de Notícias o delegado Armando Braga de Moraes Neto, da Dedetran, que acompanha as investigações.

Um comentário:

  1. Já postei sobre esse assunto e também vi as fotos fortes. Refleti sobre a revolta em que fiquei, mais do que antes, ao ver. Acho que as pessoas deveriam ver essas fotos fortes, sim.Quando a gente vê pode assimilar o quanto foi cruel esse "acidente".

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